segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Google Planeja Erradicar a Pornografia Infantil da Internet. Saiba como.

O Google anunciou no último sábado (15) que está trabalhando em um novo banco de dados para compartilhamento de imagens. Esta nova tecnologia deve estar disponível dentro de um ano e vai permitir que serviços de busca troquem informações sobre imagens contendo cenas de pornografia infantil.

O sistema vai permitir que imagens marcadas como impróprias por organizações como a Internet Watch Foundation (IWF) sejam removidas da Internet rapidamente. No momento, uma das maiores dificuldades para que isto ocorra é a falta de um padrão para toda a Internet. “Nós estamos criando um produto global em escala industrial para ajudar as empresas de tecnologia a encontrar estas imagens, onde quer que estejam”, explicou o porta-voz do Google Scott Rubin.

A iniciativa surge após as companhias de busca sofrerem pressão política intensa para erradicar a pornografia infantil da Internet, que começou após o assassinato de duas menores de idade no Reino Unido. Em ambos os casos, os assassinos haviam acessados fotos indecentes de crianças na web.
O chefe do departamento jurídico do Google, David Drummond, aponta que a empresa tem usado tecnologias de tagging desde 2008 para encontrar imagens conhecidas de abuso sexual infantil. “Elas nos permitem identificar imagens duplicadas que podem existir em outros lugares. Cada uma gera uma impressão digital que nossos computadores podem reconhecer sem que humanos possam vê-las novamente”, acrescenta. Esta nova tecnologia vai permitir que empresas, caridades e a polícia colaborem para detectar e remover estas imagnes de forma mais eficaz.

Banco de dados do Google quer erradicar pornografia infantil da Internet (foto: Divulgação)

A CEO da IWF, Susie Hargreaves, acredita que o anúncio é “inspirador” para quem luta contra a pornografia infantil. “Nós sabemos que a melhor forma de erradicar o problema é trabalhar em equipe com o mundo tudo”, explica.
O Google também anunciou um fundo de US$ 2 milhões (cerca de R$ 4,3 milhões) para desenvolvedores de software interessados em produzir novas ferramentas para combater a pornografia infantil.

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